Experiências fotográficas em filme e outras analogias...

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Nossa memória por vezes precisa de uma forcinha, um backup que ajude a guardar os melhores momentos de nossa vida. A fotografia analógica é um jeito bem peculiar de fazer isso. Veja uma clipe que fala disso, com o nome de uma das câmeras que mais gosto, mas com a participação de outra médio formato bastante conhecida de todos nós.

Imagine um rolê fotográfico, por lugares que você já conhece ou que ainda está conhecendo? Agora pensa numa música. Pronto, é só assistir esse clipe do Bratislava.

Assista ao clipe Holga

Entre viagens e lembranças esse clipe tem a participação de uma Diana F+ (junto com uma rolleicord, se não me engano e uma 110 que não sei nome) e é uma viagem literalmente. Tem essas cores de foto de quando éramos criança e hoje temos a sensação de que essas eram as cores da nossa realidade, e isso é mostrado nesse clipe.

Galeria

Qualé da música?

Uma atmosfera de nostalgia, de lembrança boa. Pode ser de épocas infantis ou viagens contemporâneas, o que importa é a emoção ligada a memória. É uma música retirada do disco Carne, lançado em 2012. E foi dirigido por Erick Donate e Augusto Carmo.

bratislava-carneHolga é sobre memória. Nosso protagonista se senta num boteco, pede uma breja e se lembra das últimas viagens que fez. Lembra quando foi pro Pará, e as imagens que passam por sua cabeça, inevitavelmente por vício da memória, estão ligadas às fotos que tirou lá no centro de Santarém, com os amigos. Depois lembra de outra viagem, pra Montevidéu, feita na qual estava sem câmera. E, curiosamente, não lembrava “menos” da viagem. A lembrança dos locais era vívida, dançava em sua memória. E aí fica se perguntando qual das memórias lhe era mais valiosa e plural.

Vale muito a visita, o som da banda é bacana. Escute, assista, mas principalmente, LEMBRE!

Qualé da banda?

O Bratislava mistura estilos musicais diversos a letras com gostinho de livro, juntando acontecimentos do dia a dia a universos absurdos e fantásticos. Em suma: um malote soteropaulistano de couro e drive, repleto de selos, calaveras e bandeirolas.

Eu não conhecia, mas acabei curtindo o som do Bratislava, já estou ouvindo e recomendo.

Links

Artigo publicado originalmente por Julio França em 29/08/2014 no extinto blog queimandofilme e na magazine da sociedade lomográfica brasileira.

Leia mais:

Artigo anterior“Shake it Like a Polaroid Picture”, ou porque os filmes Polaroid não precisam sacodir.

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